Solirano de Araújo Sousa, conhecido como o "maníaco do carro", foi visto pela última vez em São Paulo, na favela Elba, em Sapopemba. Câmeras de segurança registraram sua entrada em um comércio da região, onde ele foi visto usando muletas.
Último Atendimento Médico
No dia 14 de setembro, Solirano procurou atendimento em um hospital, um dia após atacar pelo menos sete mulheres. Ele teve alta no mesmo dia e alegou ter se machucado ao pular um muro, negando qualquer agressão. As autoridades agora investigam seu paradeiro, com a última localização do seu celular apontando para a favela Elba.
Suspeitas de Homicídio
O delegado Ricardo Salvatori não descarta a possibilidade de que Solirano tenha sido assassinado por um "tribunal do crime", uma prática comum entre facções criminosas como o PCC. Isso se deve à natureza dos delitos que ele cometeu, considerados intoleráveis por esses grupos.
Comportamento e Comunicações
O último contato de Solirano com seus familiares foi em 17 de setembro, quando ele insistiu que não era um estuprador. Sua última transação bancária também ocorreu nessa data. A polícia está mobilizada para encontrar qualquer informação sobre seu paradeiro, visitando hospitais e IMLs na cidade.
Ataques Registrados
O "maníaco do carro" é acusado de múltiplos ataques a mulheres, todos ocorrendo em um único dia, 13 de setembro. As vítimas, que têm entre 16 e 34 anos, foram abordadas enquanto caminhavam sozinhas. O suspeito tentava agarrá-las e levá-las para seu veículo, um Fiat Uno prata.
Primeiro Ataque: 17h10 na Rua Antonio Gomes, Parque São Lucas.
Segundo Ataque: 17h30 na Rua Manoel Onha, Vila Prudente.
Terceiro Ataque: 17h50 na mesma rua, gravado por câmeras.
Quarto Ataque: Tentativa de levar uma adolescente de 16 anos.
Quinto Ataque: 18h40 na Avenida Sapopemba, Vila Regente Feijó.
Sexto Ataque: Tentativa de agarrar uma mulher na Rua Herwis.
Sétimo Ataque: Uma criança de 11 anos também foi alvo próximo à Avenida Vila Ema.
Conclusão
A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que tentam descobrir o paradeiro de Solirano e garantir a segurança da comunidade. O caso ressalta a gravidade da violência contra mulheres e a importância de ações eficazes de prevenção e repressão.
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