Nesta quinta-feira, 26 de setembro, Israel foi atacado por mísseis disparados do Iêmen, atingindo áreas centrais do país, incluindo a capital, Tel Aviv. O ataque ocorre em um contexto de crescente tensão na região, com Israel envolvido na guerra da Faixa de Gaza e ameaçando um novo conflito com o Hezbollah, no Líbano.
Detalhes do Ataque
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que, embora os mísseis tenham como alvo áreas centrais, apenas um projétil foi identificado e interceptado pelo sistema de defesa aéreo israelense. De acordo com a mídia local, pelo menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque, embora as autoridades não tenham fornecido informações adicionais.
Contexto e Reações
O ataque acontece logo após o líder dos Houthis, Sayyed Abdul-Malik Badreddin al-Houthi, declarar apoio ao Hezbollah em resposta aos bombardeios israelenses no Líbano. Até o momento, os Houthis não reivindicaram a autoria do ataque, mas é notável que já haviam atacado Israel anteriormente com um míssil supersônico no dia 15 de setembro, sem causar vítimas fatais.
Os Houthis, parte do chamado eixo da resistência, têm intensificado suas ofensivas contra Israel em apoio ao Hamas desde o início da guerra na Faixa de Gaza, com foco também em operações contra embarcações no Mar Vermelho.
Implicações
Esse ataque marca uma nova fase no conflito, ampliando a guerra além da Faixa de Gaza e envolvendo diferentes atores regionais. O cenário se torna cada vez mais complexo, com riscos elevados de escalada militar em várias frentes.
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