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Polícia investiga se feto encontrado em lixo é produto de aborto provocado

A Polícia Civil de Paranaguá já iniciou investigações para elucidar o caso do feto encontrado junto ao lixo no bairro Porto dos Padres na manhã desta quarta-feira (20). De acordo com o delegado Nilson Diniz, tudo leva a crer que houve um aborto provocado, o que caracteriza crime.

Diniz pede ajuda à população para auxiliar nas investigações. “Se alguém tiver alguma informação, lembre de ter visto uma gestante que não tenha aparecido com um filho, pedimos que denuncie, mesmo que anonimamente, pelo telefone 197”, afirma. Ainda segundo ele, mais de uma pessoa pode ter participado do crime.

O corpo do menino, de aproximadamente sete meses (informação a ser confirmada pela Perícia), foi descoberto por uma equipe da Prefeitura de Paranaguá que recolhia lixo entre as ruas Samuel Pires de Mello e Barão do Amazonas. Quando uma máquina retirou parte do entulho, o feto apareceu pendurado na pá do equipamento pelo cordão umbilical. A imagem chocou até os policiais mais experientes.

O delegado adjunto e operacional da 1ª Subdivisão Policial acredita que alguns itens que foram encontrados pela Perícia Técnica no local, como sacolas plásticas, papel alumínio e uma pinça de acrílico, podem ajudar a esclarecer o caso, que chocou a cidade. Os objetos foram recolhidos e estão sob análise.

Por último, Nilson Diniz observou que o aborto provocado é crime e que, caso se comprove, deve ter sido praticado por mais de uma pessoa. “Esse tipo de aborto não necessariamente é feito apenas pela mãe; normalmente tem o auxílio de no mínimo outra pessoa”, ressaltou.

ABORTO PROVOCADO
O aborto provocado está previsto no Código Penal brasileiro. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outra pessoa provoque tem como pena detenção de um a três anos.

Fonte Agora Litoral

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