Temerosos de que algo ruim possa acontecer, moradores da comunidade rural do Cubatão, em Guaratuba, querem a conclusão da obra da nova ponte na localidade. “Até mato já está criando em volta da obra”, diz uma moradora, que prefere não ser identificada para evitar represálias. “Algumas meninas postaram vídeos da paralisação da obra e foram ameaçadas”, completa a moradora, sem dizer de quem partiram as ameaças.
A falta de segurança da ponte do Cubatão vem de longo tempo. A ponte é antiga e de madeira, escorada com trilhos. Em abril de 2017, um ônibus escolar caiu sobre a ponte. Felizmente não havia passageiros; somente o motorista que nada sofreu. Em vista disso, alguns moradores fizeram uma manifestação, à época, exigindo uma nova ponte.
Os moradores do Cubatão lembram que a construção de uma nova ponte sobre a localidade foi promessa de campanha do atual prefeito Roberto Justus, e foi anunciada pelo ex-governador Beto Richa em outubro de 2017, mas a obra parou “de uma hora para outra”.
De acordo com o projeto original, a nova ponte sobre o Rio Cubatão terá 67,34 metros de extensão, quatro metros de largura e já deveria estar concluída. Enquanto isso não acontece, os pais de mais de 100 alunos que utilizam o transporte escolar ficam apreensivos cada vez que seus filhos se deslocam ou retornam da escola.
O QUE DIZ A PREFEITURA
Procurada pelo Agora Litoral, a prefeitura de Guaratuba disse que, em virtude do recesso de fim de ano, a obra parou no final de dezembro e foi retomada na primeira semana de janeiro, mas não teve prosseguimento porque foi necessário refazer os cálculos para colocação das novas estacas, que ficaram em posição diferente do projeto original para a colocação da estrutura metálica.
A previsão de entrega da obra, com a recolocação das estacas e do novo madeiramento por onde passam os veículos, é de dois meses. Enquanto isso, a prefeitura pretende fazer alguns reparos na ponte atual para proporcionar mais segurança a quem trafega no local.
PROTESTO
Em 2017, pais de alunos protestaram sobre o assunto. O Agora Litoral registrou.
Fonte Agora Litoral
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