Acusado de dirigir sob influência de álcool, um advogado de 29 anos foi encaminhado à 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá, na noite de domingo (24). A prisão ocorreu em uma ação conjunta envolvendo policiais militares do 9º Batalhão e agentes da Guarda Civil Municipal, depois que o homem se envolveu em uma confusão no Centro Histórico.
De acordo com a ocorrência, por volta das 21 horas uma equipe da PM se deslocou até o Lago Cônego Alcindino, para dar apoio em uma ocorrência na esquina com a Rua Faria Sobrinho. Na ocasião, o advogado
, que dirigia um veículo Fiat Siena, o qual era ocupado por mais duas pessoas, começou a desferir xingamentos para uma das testemunhas que estavam envolvidas na situação.
De imediato os policiais o questionaram por seu comportamento e, então, ele teria respondido agressivamente. Neste momento os policiais teriam solicitado para que o advogado encostasse o automóvel, mas ele teria se negado e tentado acelerar o veículo, sendo necessário um policial se posicionar em frente ao carro para evitar que saísse do local.
Ao desembarcar do veículo, os policiais perceberam que o homem apresentava visíveis sinais de embriaguez e, então, ele teria se identificado como advogado, mostrando sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Diante dos sintomas de embriaguez, foi solicitado que ele realizasse o exame do etilômetro, mas o advogado recusou. Em seguida, ao ser informado que seria preso, Bruno teria reagido e por pouco não acertou o rosto de um dos policiais, ao lançar sua mão em direção ao militar.
Duas equipes da Guarda Civil Municipal chegaram em apoio na sequência, mas o advogado continuou agressivo, até ser dominado. Devido aos sintomas de embriaguez e da negativa dele em realizar o exame etilométrico, os militares elaboraram o termo de constatação de sinais de alteração da capacidade psicomotora e o advogado acabou encaminhado à 1ª Subdivisão Policial, onde foi autuado por embriaguez ao volante, desacato, resistência e desobediência.
Um representante da OAB acompanhou a situação na delegacia. Na ocasião, ainda foi verificado que o advogado já era reincidente no delito de dirigir sob influência de álcool.
Fonte Agora Litoral
0 Comentários