O caso aconteceu quando um grupo que seguia a trilha parou na Casa Ipiranga, trecho onde há uma cachoeira e espaço para descanso. “Ali é um lugar onde as pessoas param para relaxar, se alimentar e entram na água, que tem locais muito rasos para mergulho. Enquanto nós estávamos lá, um rapaz saltou para mergulhar de ponta, escorregou e acabou batendo a cabeça. Quando percebi, ele já estava sangrando”, contou o socorrista Geziel Silva, que estava de folga e aproveitava o passeio com os colegas no momento da ocorrência.
De acordo com ele, mesmo sem os equipamentos e materiais necessários, foi possível realizar os primeiros atendimentos à vítima. “Ele estava consciente, mas confuso, por causa da fratura em crânio. Pelo o que notei, ele sofreu uma hemorragia. Na hora os meus colegas me ajudaram e eu consegui subir até o trilho de trem para solicitar apoio via rádio”, completou Geziel.
Os socorristas, então, acionaram a aeronave da Polícia Militar para auxiliar no socorro, já que não havia como uma ambulância acessar o local. “Nós tivemos que carregar o jovem e seguir por cerca de 15 minutos na ferrovia até o ponto de pouso do helicóptero. Dá para dizer que esse rapaz nasceu de novo, porque teve apoio médico e aéreo na hora. E com a gente é assim, mesmo em dia de lazer, não tem como não exercer a profissão se é necessário. Nós somos socorristas 24 horas por dia”, afirmou.
Fonte Banda B
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