Foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Paranaguá, um requerimento apresentado pelo vereador Francisco Nóbrega dos Santos a pedido dos representantes dos taxistas, solicitando - devido a vários assaltos aos profissionais da área, em especial no período noturno - maior fiscalização por parte da Guarda Civil Municipal para que, esporadicamente sejam feitas abordagens para verificação de documentação de passageiros e do próprio condutor do táxi. A ideia é que as abordagens sejam feitas com tranquilidade e sem causar constrangimento aos passageiros, de forma a garantir maior segurança nas ruas.
ABORDAGENS
Taxistas aprovaram a iniciativa com a ressalva de que sejam realizadas sempre abordagens tranquilas, com “tato” para que os passageiros não se sintam constrangidos com a situação. “Da forma como o vereador Nóbrega passou acho que é algo positivo, ou seja, o taxista será abordado apenas para verificar documentação dele e dos passageiros. Muitas vezes, o passageiro pode até achar ruim, mas é uma segurança para nós porque não sabemos quem é bandido e quem não é”, opinou o taxista há 8 anos, Elson Rueda. “Alguns taxistas podem reclamar porque perde-se tempo para voltar para a próxima corrida, mas acho que se é para nossa segurança é algo válido”, observou Rueda, lembrando que assaltos a taxistas têm ocorrido até mesmo durante o dia.
Taxista há 10 anos, James Teixeira Muniz também acha interessante a proposta, mas ressalta a necessidade de tranquilidade na abordagem. “Ainda não foi passado a todos como serão as abordagens, mas acredito que é preciso ter 'tato' e tranquilidade para que o passageiro não se assuste e até pare de pegar táxi”, salientou. “A abordagem em si não é algo ruim, pelo contrário, é uma segurança a mais e isso é sempre bem-vindo, mas precisa ser feita de forma diferenciada, pois é um cliente que está no táxi e não queremos perder movimento”, comentou.
O taxista Thiago Lourenço, também concorda com as abordagens. “Acho que é algo bom porque vai ajudar aos taxistas nas questões de assaltos. Por outro lado é importante que a abordagem seja tranquila para que não se transforme em algo constrangedor para o passageiro”, avaliou.
Jonas Alves é taxista há 9 anos e concorda com a proposta de ação. “Acredito que a fiscalização é algo bom e faz parte. Porém o tato no momento da abordagem tem que ocorrer para que o passageiro não se assuste com a situação. Precisa ser algo bem tranquilo”, ressaltou.
Taxista Jonas concorda com as abordagens e ressalta a necessidade da fiscalização ser realizada de forma tranquila para não constranger o passageiro.
Fonte: Folha do Litoral News
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